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"She demonstrates
her superb artistry in her debut album "MAMA,"" 
 
Tradisom
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"A suprizing CD that opens our apetite for future flights" - Tradisom

 

Though she's a multi-faceted artist—an integral voice in dubbing and
songs from Disney films as well as publicity spots, and a collaborator in
projects and concerts of the likes of Júlio Pereira, João Afonso,
Mayra Andrade, Rui Veloso, and António Zambujo among others, in
addition to her notable work with the Santo Amaro de Oeiras Children's
Choir as a choral conductor and composer—Yara Gutkin remains somewhat
of an unknown name to the general public. However, she demonstrates
her superb artistry in her debut album "MAMA," in which influences,
roots, and experiences accumulated over the years from countries like
Brazil, Spain, Argentina, and Cuba, as well as her native country
(Portugal), become clearly evident. A fierce advocate of Mother
Nature, especially the Amazon (the origin of the name "Yara," the
indigenous cultures' goddess of water), Yara also reveals extensive
vocal abilities in her solo debut, embarking upon vocal excursions
through lullabies, traditional/folk music, and even protest song,
questioning the contemporary mother's role in society and
demonstrating paramount attention to many of today's most pressing issues through
the poetry of the likes of José Afonso, Vinicius de Moraes, José Mário
Branco, Fernando Pessoa, and Toquinho. Yara's exceptionally crafted
musical accompaniment is expertly executed by an uncommon group of
instrumentalists; Kent Queener stands out, having perfectly performed
his role as arranger, pianist, and producer.

 

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"Recital da pianista Yara Gutkin para vítimas da violência doméstica"

O comércio do Porto

 

"Yara mostrou a sua garra interpretativa" Público

 

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"Música Para Todos: Uma Nova Geração Para os Concertos de Música Clássica" Artigo revista 30 dias Oeiras Maio 10/11

 

Quando se fala em música clássica, existem várias leituras possíveis: para conhecedores é a que compreende obras de compositores desde o séc. XVIII até hoje; para leigos é frequentemente sinónimo de pretensioso e aborrecido; para mim, a Música é a arte da comunicação da vida e, portanto, está ao alcance da percepção humana comum.

 

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Para levá-la a todos é necessário saber transmitir a sua relevância na vida quotidiana de todos, não fazendo dela uma experiência demasiado especial e elitista, que só alguns entendem.

Uma forma de suscitar o interesse do público é através de concertos comentados. Como residente em Oeiras tive, desde pequena, a sorte de ouvir o Maestro José Atalaia a explicar, de forma muito natural e muito acessível, concertos de música clássica e é uma pena que, em geral, se tenha perdido esta prática que os popularizou já no tempo de Franz Liszt, por comentar as suas obras e transcrever para piano óperas da época, os “filmes” de então, adaptando-se assim ao gosto do público.

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Esta é uma das inspirações que me levou a fazer no passado 27 de Maio, no Auditório Municipal Ruy de Carvalho, Carnaxide um concerto comentado de piano, apresentado pela Câmara de Oeiras, uma das poucas autarquias que, dando continuidade à tradição, mais oportunidades oferece à música clássica.

Existem muitas outras maneiras de enriquecer a tal comunicação, tal como o trabalho conjunto com outras formas de arte, pois nem sempre são necessárias palavras para explicar a arte: aliás, demasiada explicação pode matar a magia e o mistério da música. O que realmente considero importante é abrir o apetite ao público e reencaminha-lo dentro do mundo das peças. Escolher um repertório para além do mais típico, que tenha grande variedade, inclua bons contrastes de estilos e original, pode ajudar a aumentar o público.

Grande parte dos pianistas de hoje executam obras de compositores e é raro encontrar alguém, provavelmente pelo excesso de especialização desta geração, que seja mais do que um grande intérprete. Talvez noutros tempos, grandes nomes como Beethoven ou Prokofiev, tenham tido mais tempo para ser compositores, maestros e intérpretes. Não criar demasiadas expectativas mas agitar e surpreender o público, é o que idealizo no futuro da música clássica.

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Yara Gutkin

 

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